terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Drywall como forma de reduzir custo.

Construir deixou de ser uma simples materialização de formas e volumes e passa cada vez mais ser uma questão de custos, controles e um excelente resultado.


Drywall, que é a parede de gesso acartonado, que vem substituindo a alvenaria e possibilitando uma economia estrutural e um bom acabamento.

A palavra significa “parede seca”, ou seja, é um tipo de construção que não necessita de argamassa para sua execução, não gerando entulhos como nos métodos quem envolvem a alvenaria.





Surge para substituir as vedações internas convencionais de edifícios e consiste em chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado, é um processo mais rápido que o convencional. Esse sistema consiste em paredes de gesso com espessuras menores do que as de alvenaria, gerando paredes muito mais leves, sendo também utilizado para divisórias de ambientes internos e forros.

Na questão acústica, o ar entre as placas funciona para o som como uma barreira, e quando recheado de lã mineral ou de vidro e reforçado com mais chapas de gesso acartonado, o sistema isola mais o ambiente, dissipando e enfraquecendo a onda sonora. “Por essas propriedades, o drywall é utilizado nas multisalas de cinema”, afirma de Luca. Com relação às propriedades térmicas ocorre o mesmo. O colchão de ar formado entre as placas, ou mesmo o recheio de lã, propicia conforto térmico ao ambiente.

Comparando os materiais utilizados o drywall e a alvenaria convencional, a alvenaria de blocos cerâmicos, necessita de 22 elementos (blocos) para ser executada, resultando um sobrecarga que varia entre de 150 a 200kg/m² sobre as estruturas, além de ocorrer através de processo que utiliza para sua execução argamassas. Além disso, a alvenaria é executada simultaneamente com as instalações elétricas, com interferência entre estes dois subsistemas, já para a vedação em drywall são utilizados 24 elementos (guias, montantes, chapas de gesso e lã mineral) para ser executada, caracterizando um processo limpo, sem uso de argamassa e com menor carga sobre as estruturas e conseqüentemente sobre a fundação, a carga do drywall varia entre 25 e 30kg/m², o que equivale a cerca de 17% do peso da alvenaria de bloco cerâmico e as instalações elétricas são executadas de forma independente das vedações, reduzindo custos e facilitando a execução dos subsistemas.
(Dados da Lafarge Gypsum Drywall-2006).

Como o drywall é menos rígido que a parede convencional, em edificações com grandes vãos funciona como uma solução. Por ser mais flexível, “o sistema trabalha melhor que a alvenaria, que trinca e fissura com a movimentação estrutural”, explica um dos pioneiros no uso do sistema, o engenheiro Luiz Ceotto, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil).

Quanto aos acabamentos, são os mesmos utilizados nas paredes tradicionais: pintura, textura, papel de parede, laminado, cerâmica e azulejo. A diferença é que a superfície já vem pronta para recebê-los. Com os dois últimos, deve-se usar a argamassa específica para o drywall, do tipo AC II, e ter muito cuidado com o rejunte: “As peças devem ser bem vedadas”, ensina de Luca. Fique atento com as áreas molhadas que exigem impermeabilização apropriada na parte inferior, de forma que a placa não entre em contato com a água.

Portanto, após os resultados obtidos com esse estudo, fica claro que a escolha mais viável para os construtores de qualquer segmento, deve ser o drywall; uma vez comprovado que o mesmo tem as disposições técnicas que facilitam e agilizam o andamento da obra aumentando a sua produtividade, maior segurança, diminuindo seus gastos, conseqüentemente o mesmo gera menores custos para o valor do imóvel, aumentando a competitividade de mercado e refletindo seu preço no orçamento total do empreendimento.




Um comentário: